12.8.16

Life can be awesome


Quando eu era mais nova, minha mãe sempre dizia que eu levava as coisas muito “na esportiva”. Dizia com aquele tom de “mas como?!”, sabe? Mas pra mim era muito fácil. Aquele era o meu jeito, não sabia como ser diferente.
Conforme o tempo foi passando, eu fui vendo que aquela crítica disfarçada de boas intenções me incomodava. E muito. Aquele 8 na prova de história era, sim, algo desapontador. “Eu poderia ter tirado, pelo menos, uns 9 e alguma coisinha, né?!”. E podia. Eu sabia que podia.
Todos nós passamos por momentos ditos “cruciais” em nossas vidas. Momentos em que temos que fazer escolhas. Eu sabia que, por mais que quisesse, não ia passar horas estudando em casa. Mas já que tinha que ir às aulas, por que não passar aquelas horas, realmente, presente? Participar, perguntar, anotar...
Eu dei o meu melhor e continuo dando. E isso me gerou inúmeros resultados positivos. Mas o que quero atentar aqui hoje é que, às vezes, em algumas coisas da vida que exigem mais de um fator determinante, não importa o quanto nós nos esforcemos para dar o nosso melhor; algumas coisas simplesmente não saem como o esperado. E isso não é sua culpa. As críticas que você recebe não dizem nada sobre o que você faz ou como faz. Muito menos sobre quem você é. A maneira rude como alguém te trata também não tem a ver com você; e entender isso, entender que opiniões alheias dizem mais sobre quem as dá do que sobre você é o que faz a vida ser mais fácil em meio a tanta confusão.

A vida pode ser ótima se aceitarmos que algumas coisas não vão ser como planejamos. A vida pode ser ótima se entendermos que há coisas que não dependem de nós, que não estão no nosso controle e que aceitar críticas de outros é uma injustiça que fazemos com nós mesmos. A vida pode ser ótima se decidirmos não as ouvir... Deixar o amargo de lado. A vida pode ser ótima se, pelo menos, aos poucos, tentarmos voltar a levar as coisas... Quem sabe, um pouco mais “na esportiva”.

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